Neste Dia das Mães, celebramos a força feminina dentro e fora dos campos
Ser mãe é ser árbitra da vida. Com coragem, sabedoria, determinação e amor, as mulheres mostram que não há desafios que não possam ser enfrentados. Jogadoras, árbitras, profissionais de imprensa, funcionárias dos clubes, todas conciliam a paixão pelo futebol com o amor pelos filhos.
Denise Akemi Simões de Oliveira mora em Uniflor, no Norte do Paraná, a quase 500 km da capital e une a vida de mãe com a vida de árbitra CBF. A pequena e sorridente Eloyse tem 2 anos e 5 meses e acompanha mãe nos compromissos profissionais sempre que possível.
“Desde sempre ela e meu marido são meus companheiros. A maioria das viagens que eu faço para jogos, eles vão junto”, revela. “Ela é meu energético de cada dia para poder continuar”, completa Denise. Esse ano Eloyse já viu a mãe arbitrar como assistente jogos da Primeira e da Segunda Divisões do Campeonato Paranaense e jogos da Série D do Campeonato Brasileiro.
Carreira e maternidade
O sonho de trabalhar com futebol começou cedo, com a vontade de ser jogadora. Denise fez testes em alguns times mas, como não conseguiu levar o plano adiante, resolveu se tornar árbitra para continuar perto do futebol.
Começou na arbitragem em 2008 e, em função da nova carreira, adiou o sonho de ser mãe. Em 2019 Denise se lesionou e, quando estava afastada, engravidou. Veio a pandemia e Eloyse nasceu. A volta aos gramados foi com a filha como nova integrante da torcida pela mamãe árbitra.
“Esse ano eu fiz um Athletiba e estar em um Athletiba é o sonho da arbitragem, fazer um clássico no estádio. Também tenho o sonho de fazer a Série A do Brasileirão”, afirma. Eloyse já adora futebol e é parceira em todos os momentos. “Em nenhum momento a gravidez atrapalhou minha carreira. Deu tudo certo e eles sempre me apoiaram. Só tenho a agradecer. A gente tem uma conexão bem forte”, completa a árbitra.