Árbitros paranaenses estreiam na Copa América nesta sexta-feira (21)
Auxilliar Bruno Boschilia e VAR Rodolpho Toski estarão em Peru x Chile
Árbitros Bruno Boschilia e Rodolpho Toski na Copa América 2024. FOTO: arquivo pessoal
A Copa América 2024 começa nesta quinta-feira (20) e já na sexta-feira (21), a equipe de arbitragem brasileira estreia na competição, com a participação de dois paranaenses: o árbitro assistente Bruno Boschilia, e o árbitro do VAR, Rodolpho Toski.
Os dois estão escalados para a partida entre Peru x Chile, em Arlington, no Texas, às 21h (no horário de Brasília). O jogo terá a arbitragem de Wilton Sampaio, e o outro auxiliar será o também brasileiro Bruno Pires. Completando a equipe do Brasil na arbitragem da partida estão Edina Alves (como 4º árbitro), Neuza Back (5º árbitro) e Daniel Nobre (analista do VAR).
Boschilia falou sobre o que essa competição representa. “É uma competição muito importante no cenário internacional e um grande marco na carreira de qualquer árbitro, especialmente para mim, porque é minha segunda Copa América. Em 2016 eu participei da Copa América Centenário, nos Estados Unidos também. Oito anos depois, eu retorno para cá. Então é uma felicidade muito grande! E uma responsabilidade grande também”, revelou o auxiliar paranaense.
A edição 2024
Sediada no Estados Unidos, a Copa América 2024 vai de 20 de junho a 14 de julho. São 16 seleções, divididas entre quatro grupos. Será a maior edição da história do torneio, reunindo Conmebol e Concacaf. Os árbitros estão no país desde o dia 12 e participaram de uma pré-temporada em Dallas, no Texas. “A gente passou por uma preparação bastante intensa, para começar a competição nas melhores condições físicas e técnicas, para representar bem não só a arbitragem brasileira, mas também a arbitragem paranaense”, disse Boschilia.
A primeira partida com participação dos brasileiros é de dois times do Grupo A da competição, que tem, além de Peru e Chile, Argentina e Canadá. O Brasil está no Grupo D, com Colômbia, Paraguai e Costa Rica. Bruno sabe que, para chegar a uma final, a seleção brasileira não pode estar.
“Obviamente a gente sonha em alcançar uma final. E isso depende de muitas coisas, principalmente de uma boa competição. Então a gente vai trabalhar, fazer os nossos jogos, um bom trabalho em campo. A gente torce pela seleção brasileira, como brasileiro que gosta de futebol, mas se ela não chegar lá, a gente vai estar aqui dando o nosso melhor. E trabalhar em uma final é consequência”, afirmou.